O Exemplo de Jesus Cristo
A
grande meta do cristão deve ser sempre a de imitar a Jesus, sabemos
que todo bom discípulo procura ao máximo imitar a seu mestre; A
razão de sermos discípulos é aprender dele e imitá-lo. Desta
forma, não há tarefa nenhuma que Jesus tenha feito que nós não
deseje fazer. “...Pois para isto fostes
chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos
exemplo, para que sigais as suas pisadas...” (1 Pedro 2.21);
“...Porque eu vos dei exemplo, para que, como
eu vos fiz, façais vós também...” (João 13.15). A vida
de Jesus não é somente uma história bonita para ser contada na
pascoa, com encenações e filmes; é sim na verdade um manual de
instruções, não é somente a vida dele, mas deve ser também a
nossa.
Diversas
passagens nas Escrituras ensinam que nós devemos seguir Jesus
prosseguindo na mesma justiça (1 João 2:29), pureza (1 João 3:3),
amor (Efésios 5:2), paciência (1 Pedro 2:18-23), humildade (João
13:1-20), etc. Então à medida que lemos nestes trechos as
qualidades de Jesus, nós devemos tentar imitá-las ao máximo em
nossa vida. Sendo assim, uma vez que reconhecemos Jesus como o nosso
Mestre, devemos aprender das palavras e do exemplos deixado por ele.
E um dos grandes propósitos da vinda dele à terra é apresentado em
1 Pedro 2:21-22, que diz basicamente que Cristo sofreu em nosso
lugar, deixando-nos um exemplo para seguirmos os seus passos, o que
Ele também não cometeu pecado.
Como
discípulos do perfeito Mestre, devemos nos esforçar para
desenvolver o caráter dele, tornando-nos
"coparticipantes da natureza divina"
(2 Pedro 1:4). Assim devemos procurar pensar como Jesus pensaria, e
agir como ele agiria, sabemos que isto é um grande desafio, mas
também sabemos que Ele não nos deixou só nesta tarefa, poi nos
enviou o seu Espirito Santo.
É
importante notar também que o Senhor Jesus quando presente em um
corpo humano, em sua missão nesta terra; Ele não procurou agradar
os fariseus e suas reivindicações, como um Messias politico e
terreno, livrando assim o povo do julgo humano imposto por Roma, nem
muito menos se aproveitar da oportunidade que lhe surgia de ganhar o
povo judeu, e ceder aos seus desejos de um rei terreno apesar da
opulência e prestigio que isto lhe traria; situação esta que fora
oferecido pelo próprio satanás na tentação no deserto (Mateus
4:9).
Mas
seu trabalho neste mundo era muito superior a isto, pois consistia em
derrotar o príncipe da morte, livrando a humanidade do domínio
satânico através de sua morte da Cruz “...Portanto,
visto como os filhos são participantes comuns da carne e do sangue,
também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que
pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o
Diabo;...” (Hebreus 2:14), e assim libertar os cativos de
seu controle, por que sabemos que “...quem
comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio.
Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do
Diabo...” (1 João 3:8), e Ele fez isto lutando com forças
e poderes invisíveis a nos, e este também são os príncipes das
trevas que estão trabalhando por trás da humanidade até os dias de
hoje.
Da
mesma forma então nos como seus imitadores; “...não
é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os
principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo
destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões
celestes...” (Efésios 6:12). Jesus quando enviou a comissão
dos 70 e os 12, era exatamente na mesma linha de ação com a sua.
Ele os enviou, e "Deu-lhes poder sobre os espíritos imundos,
para os expulsarem, e para pregar o evangelho" (Mateus 10:1),
para "Primeiro amarrar o valente" ( Marcos 3:27).
A
Confederação satânica dos espíritos malignos
Com
tudo isto, sabemos que há um Satanás, um diabo, um príncipe dos
demônios, direcionando toda a oposição a Cristo e a Seu povo,
estes são miríades de espíritos malignos chamados "demônios,"
espíritos mentirosos, espíritos enganadores, espíritos imundos,
espíritos impuros, subjetivamente por trás de trabalhos de homens,
nas mais altas esferas do poder e negócios deste mundo, é claro que
isto não ocorre de forma generalizada, mas com certeza em grande
escala.
Devemos
ter plena consciência que nossa luta não contra a carne e o sangue.
Enquanto nós permanecermos lutando contra a carne e o sangue, nós
não estaremos atingindo o alvo correto ou seja: “contra
as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as
hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes.” Não
devemos ver isso somente como uma informação e afirmação, mas
também como um comando, uma ordem divina da batalha que travamos.
Portanto, nossa luta é espiritual, não física, mas também temos
que entender que as batalhas espirituais que estão furiosas no
planeta Terra estão sendo também absorvidas no reino físico.
Mas
para esta forma de batalha, não precisamos da mais recente a
armadura, ou armas tecnologicamente superiores como as usadas neste
domínio material. Nossa batalha não é no reino físico, ao
contrário, estamos a concentrar-se na batalha espiritual. É aí que
Deus nos dirige e é aí que a nossa batalha deve ser combatida.
Portanto, “...Estai, pois, firmes, tendo
cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da
justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz,
tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos
os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da
salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com
toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para
o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos
os santos...” (Efésios 6:11-18)
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